Autor: Laís Ferreira
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Diante da morte, a natureza do cinema: “Curumin, o homem que queria voar” e o discurso de si
Em suas reflexões acerca da natureza do cinema, André Bazin afirma “o cinema vem a ser consecução no tempo da objetividade fotográfica. O filme não se contenta mais em conversar para nós o objeto lacrado no instante (…). Pela primeira …
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Enquanto o tempo (e vida) dos índios são ameaçados de acabar
“Conhecer é ‘objetivar’, é poder distinguir no objeto o que lhe é intrínseco, do que pertence ao sujeito cognoscente, e que, como tal, foi indevida e/ou inevitavelmente projetado no objeto. Conhecer, assim, é dessubjetivar, explicitar a parte do sujeito presente …
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À resistência pela terra sagrada, a memória contra o martírio provocado pelos brancos
Em um contexto político contemporâneo tenebroso, o 49º Festival de Brasilia do Cinema Brasileiro instaurou, ainda que circunscrita, uma instância acolhedora – e propulsora – de protestos e contestações ao cenário da realidade brasileira atual. Em diversas sessões, o público …
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Nossa sorte, a escolha pela ingestão das borboletas
Em uma advertência na abertura de uma das suas obras mais célebres, Cineastas e imagens do povo, na edição antiga da Editora Brasiliense, Jean-Claude Bernardet afirma: “Para que o povo esteja presente nas telas, não basta que ele exista: é …
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Luzes da cidade onde (não) se envelhece
“Belo Horizonte A cidade em que se nasce não é sempre a cidade em que se nasce. Às vezes é preciso partir, com os olhos descalços e o coração ignorado, em busca de nascimento – os lugares são tantos e …
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Se a perda de memória é diferente do esquecimento: notas sobre “Exilados do Vulcão”
Fala Tudo será difícil de dizer: a palavra real nunca é suave. Tudo será duro: luz impiedosa excessiva vivência consciência demais do ser. Tudo será capaz de ferir. Será agressivamente real. Tão real que nos despedaça. Não há piedade nos …
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O sumo da imagem e a imagem do sumo: aproximações entre vida, morte e cinema
Como cinema e vida se aproximam? Ou, em um gesto mais radical, como a morte e o cinema podem se aproximar? Gosto de cereja, de Abbas Kiarostami, oferece-nos algumas possibilidades para pensar, se não os limites possíveis entre a vida …
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Ruídos da natureza, o tempo das histórias e o sabor da vida
de tantos instantes para mim lembrança as flores de cerejeira. Matsuo Bashô Em Sabor da vida (An, 113min, 2015), de Naomi Kawase, há o tempo próprio da floração das cerejeiras. Longa-metragem cuja estrutura narrativa talvez seja o de acesso mais fácil ao …
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Estruturas em decomposição, matéria de resistência: Clara e o tempo que habita em Aquarius
O que se é, de fato, possível dizer sobre alguma condição feminina? Debruçamo-nos sobre esse tema, alimentamos dúvidas, optamos pela sabedoria de não reconhecer uma resposta. Cremos, porém, que há uma característica indelével das mulheres que sobrevivem: resistir. Fundar em …
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Retrato de uma juventude em transe ao fim dos anos 60, a partir de Chantal Akerman
Mocidade presa /A tudo oprimida /Por delicadeza /Eu perdi minha vida. /Ah! Que o tempo venha /Em que a alma se empenha. Trecho de Canção da Torre mais Alta, de Arthur Rimbaud “O terrível é que a consciência do homem …